Saturday, May 19, 2007

Porquê Angola???




PORQUÊ ANGOLA?


Artesanato -peças de marfim, madeira, cerâmica e metal de grande beleza e originalidade. Pintura sobre tela muito desenvolvida.

Caça e pesca - reservas a reorganizar, muitas coutadas a criar. Hábito de caça enraizado em vários grupos étnicos e algumas elites urbanas. Costa muito extensa e piscosa.


Clima tropical - praia todo o ano. Alternativas menos quentes para o interior(altitude)


Dança e música -movimentos sensuais, ritmos quentes, emoções fortes; a par com o que de melhor se encontra no continente africano.


Gastronomia - bom peixe, boa carne, bom marisco, fortes condimentos, muitas especialidades e competentes cozinheiros resultam numa das melhores gastronomias de África.


Hospitalidade - nem os trinta anos de guerra conseguiram contrariar esta característica, marcante em todas as populações.


Pôr-do-sol - sem dúvida o melhor espectáculo que a natureza nos apresenta.


Praias - algumas com coqueiros, outras junto ás cidades, outras ainda permanentemente desertas. Águas quentes e areia branca.


Rios/cascatas - rios caudalosos e de grande beleza. Quedas de água magestosas.


Variedade de experiências - a evolução de Angola é um caso muito específico, o que provoca situações, comportamentos, e ambientes bastante singulares.


Informações sobre Angola










Informação geral:

Nome: República de Angola
Presidente: José Eduardo dos Santos(1979…)
Governo: Democracia pluripartidária com sistema semi-presidencialista constituído pelos seguintes órgãos do estado: Presidente da República; Assembleia Nacional; Governo e Tribunais
Partido no poder: MPLA
Oposição– principal partido: UNITA
Divisão político-administrativa: 18 províncias com 163 municípios.
População: 11.177.537(Julho de 1999)








INFORMAÇÃO HISTÓRICO-CULTURAL

Origem étnica: maioritariamente bantu
Origem política: colónia portuguesa (500 anos)
Independência: 11 de Novembro 1975, depois de 14 anos de Luta Armada
Primeiro governo: MPLA
Primeiro presidente: Agostinho Neto (1975-1979)
Chegada dos Portugueses: 1482 (Diogo cão)
Fundação da primeira cidade -(Luanda): 1605
Dia da Independência Nacional: 11 de Novembro de 1975
Primeiras eleições: Setembro de 1992
*Território habitado já na pré-história como atestam vestígios encontrados nas regiões de Luanda, Congo e deserto do Namibe, só milhares de anos mais tarde, em plena proto-história, receberia povos mais organizados. Os primeiros a instalarem-se foram os bochimanes- grandes caçadores, de estatura pigmóide e claros, de cor acastanhada.
No início do séc.VI d.C., povos mais evoluídos de cor negra, inseridos tecnologicamente na idade dos metais, empreenderam uma das maiores migrações da história. Eram os Bantu e vieram do norte, provavelmente da região da actual República dos Camarões. Esses povos, ao chegarem a Angola, encontraram os bochimanes e outros grupos bem mais primitivos, impondo-lhes facilmente a sua tecnologia nos domínios da metalurgia, cerâmica e agricultura. A instalação dos bantu decorreu ao longo de muitos séculos, gerando diversos grupos que viriam a estabilizar-se em etnias que perduraram aos dias de hoje.. Acabaria por morrer decapitado, em Luanda. Anos mais tarde, o Ndongo ressurgiria com a tomada do poder por Jinga Mbandi, imortalizada por rainha Jinga.
Política ardilosa, soube conter os portugueses com acordos bem preparados. Empreendeu várias viagens e, finalmente em 1635, conseguiu formar uma grande coligação com os estados de matamba e ndongo, Congo, kassange, dembos e kissamas.
À frente da poderosa coligação, Jinga rechassou os portugueses para posições mais recuadas. Entretanto Portugal fora ocupada pela Espanha, ficando com as terras de além-mar votadas ao plano secundári o. Os holandeses, aproveitar-se-iam dessa situação e tomariam Luanda em 1641. Jinga fez dos holandeses seus aliados, aumentando a força da coligação e reduzindo os portugueses a Massangano, praça que estes ocupavam fortemente e de onde partiam esporadicamente para as guerras de Kuata!Kuata!( captura de escravosA colónia portuguesa de Angola formou-se em 1575 com a chegada de Novais com cem famílias de colonos e 400 soldados. Luanda seria cidade em 1605. O comércio era na maior parte, feito com o Brasil. Os navios brasileiros eram os mais numerosos nos portos de Luanda e de Benguela. Angola, colónia portuguesa, era, de facto colónia do Brasil, contraditoriamente, outra colónia portuguesa. Forte influência brasileira era também exercida pelos jesuítas nos domínios da religião e da educação.
A filosofia de guerra, passou gradualmente a ser substituída pela filosofia do comércio.
Eram as grandes rotas comerciais e os acordos que as tornavam possíveis que moviam acções nas partes. De estados guerreiros, formam-se estados vocacionados para a produção e consequente comércio. No planalto, destacam-se os estados do Bié e do Bailundo. Este último viria a notabilizar-se pela produção de bens alimentares e de borracha. No entanto o poder colonial, cada vez mais forte e mais rico, não tolelaria o desenvolvimento destes estados e submetê-los-ia um a um, atingindo o controlo total do território no início do nosso século. A partir de 1764, e uma sociedade esclavagista, passou-se gradualmente a uma sociedade preocupada em produzir o que consumia. Em 1850, Luanda já era uma grande cidade, repleta de firmas comercias e que exportava conjuntamente com Benguela, óleos de palma e amendoim, cera, goma copal, madeiras, marfim, algodão, café e cacau, entre outros produtos.milho, tabaco, carne seca e farinha de mandioca começaram também a ser produzidos localmente. Estava a nascer a burguesia angolana. Entretanto em 1836, o tráfico de escravos era abolido e em 1844, os portos de Angola seriam abertos aos navios estrangeiros. Com a conferência de Berlim, Portugal viu-se na obrigação de efectivar de imediato a ocupação territorial das suas colónias. O território de Cabinda, a norte do rio Zaire , seria também conferido a Portugal, graças á legitimidade do tratado de protectorato de simulambuko, assinado entre os reis de Portugal e os príncipes de Cabinda, em 1885. Depois de uma implantação morosa e complicada, o final do séc.XIX marcaria a organização de uma administração colonial directamente relacionada com o território e os povos a governar. Na economia, a estratégia colonial assentava na agricultura e na exportação de matérias-primas. O comércio de borracha e do marfim, acrescido pela receita dos impostos tomados às populações, provocava grandes rendimentos para Lisboa. A política portuguesa, em Angola viria no início do século XX a ser alterada com a implementação de novas reformas. O fim da monarquia em Portugal e uma conjuntura internacional favorável levariam as novas reformas ao domínio administrativo, agrário e educativo. Com o estado que se pretende extensivo à colónia, Angola passa a ser mais uma das províncias de Portugal( província ultra-marina). A situação vigente, era aparentemente tranquila. No segundo cartel do século vinte, esta tranquilidade seria posta em causa com o aparecimento dos primeiros movimentos nacionalistas. Inicia-se a formação de organizações políticas mais explícitas a partir da década de cinquenta, que de uma forma organizada iam fazendo ouvir os seus direitos. Promovem campanhas diplomáticas no mundo inteiro, procurando a independência. O poder colonial, não cederia no entanto, às propostas das forças nacionalistas, provocando o desencadear de conflitos armados directos, a “Luta Armada”. Destacaram-se na “Luta”, o MPLA( movimento popular de Angola) fundado em 1956, o FNLA( frente nacional para a libertação de Angola) que se revelou em 1961e a UNITA (união nacional para a independência Total de Angola) em 1966. Depois de longos anos de confrontos, o país alcança a independência a 11 de Novembro de 1975.









INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Superfície: 1.2.46.700 km2
Geografia: 60% do território é constituído por planaltos de 1000 a 2000 metros com uma densa e extensa rede hidrográfica.
Clima: tropical. Duas estações: Cacimbo-seca de Maio a Setembro e das chuvas(mais quente) de Setembro a Maio.
Temperaturas médias: 27 ºC- máximas e 17ºC mínimas
Localização: costa ocidental da África Austral
Fronteiras: w-oceano atlântico; N- república do Congo(Brazaville) e República democrática do Congo(Kinshasa); E- república da Zâmbia; S-República da Namíbia.
Extensão das fronteiras: marítima:1.600km; terrestre:4837km
População: 12.000.000 de habitantes(49.3% homens e 50.7% mulheres)
Capital: Luanda-3.000.000 de habitantes- idade média 19 anos.

Cidades principais: Cabinda; Benguela; Lobito; Lubango e Namibe.
Rios principais: Kwanza; Cunene e Cubango
Ponto culminante: Monte Moço-2620 metros(Huambo)
Língua oficial: Português
Principais línguas nacionais:Umbundo; kimbundo; Kikongo; tchokwe.
Religião: Católica-51%; Protestante-17%; Tradicional-(Animista)30%; outras-2%.
O território pode ser dividido em 6 zonas geomorfológicas: faixa litoral, zona de transição para o interior, cadeia marginal de montanhas, planalto antigo, bacia do Zaire e bacias do Zambeze e do Cubango. As bacias ocupam pouco mais de 60% do território, sendo caracterizadas pelos extensos planaltos do interior e pelo relevo do Talude atlântico que desce em escadarias para o oceano. Cerca de 65% do território situa-se a uma altitude entre os 1000 e os 1600m, localizando-se na região central os pontos culminantes: montes Moco (2.620m) e Meco (2.583m). Situa-se na região planáltica do centro do país a origem dos rios mais importantes, correndo estes em três sentidos: atlântico(L>w), S>SE e N. Contam-se por cinco as grandes bacias hidrográficas, correspondendo aos rios Zaire, Kwanza, Cunene, Cubango e Queve.








INFORMAÇÃO ECONOMICA:

Moeda oficial: kwanza
Moedas comerciais: Dólar americano
Densidade demográfica: 9.6 hab/km2
Crescimento demográfico: 2.9% ano
Esperança de vida: homens 45 anos e mulheres 48 anos
Taxa de inflação: 30%
Principais portos: Luanda; Lobito e Namibe.



INFORMAÇÃO PRÁTICA:


Motivações turísticas: clima, praias, rios, quedas de água, caça, pesca, gastronomia, dança e música.
Gastronomia: peixe e marisco de óptima qualidade, culinária muito rica com mescla afro-portuguesa.
Indicativo telefónico internacional: 244
Serviço telemóvel: 2449
Pesos e medidas: sistema métrico
Horário de trabalho: serviços públicos: das oito as 12 e das 14 as 17h; comércio: das 8:30 as 12h e das 15 as 19h; bancos: das 8:30 ás 11:30 e das 14 ás 15:30h.
Circulação automóvel: mão direita
Vacina obrigatória: febre amarela
Formalidades de entrada: passaporte com visto de entrada para todos os cidadãos estrangeiros não residentes.
Aeroportos: Angola tem um excelente sistema de aeroportos cobrindo o país inteiro.
Este sistema está aberto ao tráfego internacional através do aeroporto 4 de Fevereiro-aeroporto internacional de Luanda.
Costumes: Depois de aterrado em Luanda o passageiro pode escolher a rota verde se a pessoa não tem nada a declarar, ou a rota vermelha se a pessoa transporta consigo bens a declarar. Bens para uso pessoal são livres de impostos.
Carta de condução: uma carta de condução internacional e local é necessária para conduzir no país.
Informação de Vistos: para entrar em Angola os visitantes têm de obter o visto nos seus países de origem. Um passaporte válido válido e uma aplicação completa têm que ser apresentados.
Telefones: um sistema operador de terra e dois operadores de telefone celulares existem no país, facilitando os telefonemas domésticos e internacionais.
Principais operadoras de telecomunicações: Unitel e Movicel

Diversos










FLORA




Angola apresenta cinco tipos de zona naturais, a floresta húmida e densa como a de Maiombe que encerra as mais raras madeiras, as Savanas, normalmente associadas a matas, como é o casa da de Luanda, as Savanas secas com árvores ou arbustos, em Luanda, baixa de Cassanje e certas áreas de Luanda.
Depois existem ainda zonas de estepe ao longo de uma faixa que tem início a sul do sumbe e, por fim, a Desértica que ocupa uma estreita faixa costeira no extremo sul do país, onde podemos encontrar no deserto do Namíbe uma espécie única no mundo que tanto caracteriza este país, a “Welwitschia Mirabilis”.
*WELWITSHIA MIRABILIS






FAUNA:



Em Angola conhecem-se inúmeras espécies espalhadas pelas várias regiões.
Na floresta do Maiombe habitam gorilas, chimpanzés e papagaios, nas zonas naturais mais húmidas do norte, centro e leste, podemos observar o Golungo, a palanca negra gigante, uma espécie única no mundo e em vias de extinção, a seixa, os elefantes. Já nas regiões aparecem a cabra d leque, o guelengue do deserto ou orix, o gnu, a impala, a chita, o búfalo, também o elefante, a zebra e a girafa. Animais mais ou menos comuns a todo o território são a hiena, a palanca vermelha, o leão, o leopardo, e o hipopótamo.
Na fauna marítima existe igualmente uma enorme variedade de peixes e de mariscos que se encontram também nos rios e que, a par destes, podemos ver também crocodilos e jacarés.
*PALANCA NEGRA






PRINCIPAIS RIOS:

O principal rio de Angola é o rio Kwanza com mil km de longitude, mas apenas 240 km são navegáveis. De seguida o Kubango, com 975 km, a seguir o Cunene, com 800 km, e por fim, na lista dos quatro principais do país, o Zaire com 150 km de longitude, sendo que este último, todo ele é navegável.
Os rios Angolanos oferecem oportunidades para a implementação de negócios de interesse turístico ou misto do tipo comércio-turismo.



RECURSOS NATURAIS

Petróleo - a maior fonte de divisas. Indústria recente, utilizando tecnologias de ponta, atinge elevados índices de rentabilidade.
Diamantes - em Angola encontram-se dos melhores diamantes-jóia e as Lundas são uma das áreas diamantíferas mais importantes do mundo.
Minerais -estima-se que o subsolo alberga 35 dos 45 minerais mais importantes do comércio mundial.
Pescas -de costa extensa, rica em crustáceos e pescado de variedades muito apreciadas, Angola oferece uma indústria em reabilitação, de grande potencial.
Agricultura -graças a uma excelente distribuição hidrográfica e um quadro ecológico variado, Angola tem um enorme potencial de produção de culturas tropicais e sub-tropicais.
Energia -Angola possuí um enorme potencial hidroeléctrico graças aos grandes e caudalosos rios que a atravessam.
Café - produto de excelente qualidade, beneficia de condições climáticas ideais em algumas regiões.
Madeiras - cerca de 43% do território angolano é coberto por florestas ainda pouco exploradas. Madeiras preciosas em Cabinda. Rede hidrográfica propicia o transporte.
Turismo de praia de montanha e rio. Pesca em todas as modalidades. Reservas de caça e parques naturais.

Clima


Clima

Angola tem duas estações: a das chuvas e a do cacimbo. A do cacimbo ou seca é menos quente e vai de Maio a Setembro. A das chuvas, mais quente, normalmente dura de Setembro a Abril. O regime das chuvas e a variação anual das temperaturas são as duas características climáticas comuns a todas as regiões.
A localização de Angola, na zona intertropical e subtropical do hemisfério sul, a proximidade do mar, a corrente fria de Benguela e as características do relevo são os factores que determinam e caracterizam duas regiões climatéricas distintas. Região litoral- com humidade relativa de média anual superior a 30%, precipitação anual inferior a 600 mm, descendo de norte para sul, apresentando 800mm no litoral de Cabinda e no sul-(Namibe) precipitações médias de 50mm. A temperatura média é superior a 23ºC. A região do interior subdivide-se em três zonas: zona norte, com elevada queda pluviométrica e temperaturas elevadas; zona de altitude que abrange as regiões planálticas do centro caracterizadas por temperaturas médias anuais próximas dos 19ºC, com uma estação seca de temperaturas mínimas acentuadas; e zona sudoeste, semiárida, atendendo à proximidade de deserto do calaári. Temperaturas baixas na estação seca e elevadas na estação quente. Esta região é sujeita à influência de grandes massas de ar tropical continental.

História sobre o Turismo em Angola


HISTÓRIA SOBRE O TURISMO EM ANGOLA


Em pleno tempo colonial era reconhecido as potencialidades turísticas de Angola, mas o seu desenvolvimento não se concretizou devido a pouca atenção dada a este sector económico importante.
Em 1972 o dispositivo hoteleiro de Angola era: 57 unidades, dos quais Luanda, Huambo, Lubango e Lobito cobriam 54,4%, e o total de camas era 3.934, no qual somente Luanda possuía 1.140.
Podemos caracterizar o Sector do Turismo em Angola no período de 1975 – 1988.
Mais de 90% das unidades hoteleiras e similares do País foram abandonadas pelos seus antigos proprietários.
Em 1975 com a criação do primeiro Governo do Estado Angolano na sequência da proclamação da independência, ocorre a instituição da Secretaria de Estado do Comércio e Turismo que, a partir de então, personificou a Administração Turística Angolana a par de outros sectores da actividade sócio- económica.
Na base do Decreto n.º. 26/75 as unidades hoteleiras e turísticas foram intervencionadas tendo-se criado paralelamente o Centro de Controlo e Gestão dos Estabelecimentos de Hotelaria, Restaurantes e Similares da Província de Luanda
Nos dois anos subsequentes assistiu-se à utilização irracional e consequente degradação das infra-estruturas hoteleiras, restaurantes e similares, bem como das unidades complementares.
Em Maio de 1977 o Governo promulgou o Decreto nº. 42/77 que cria o Ministério do
Comércio Interno e aprova o Estatuto Orgânico, onde se insere a Direcção Nacional do
Turismo e Hotelaria.
1978 iniciou-se o processo de criação de empresas hoteleiras de âmbito provincial ( as Emprotéis ) , totalizando em 1983, 19 empresas do género. Em Luanda foi criado a ANGHOTEL- U.E.E. de principio de âmbito local, mas depois alargou-se a área de acção abrangendo Cabinda, Huambo, Huíla; Malange e Benguela. Neste período desenvolveu-se as seguintes actividades:
Reabilitação e ampliação da Pousada das Quedas de Kalandula, não concluída;
Reabilitação dos hotéis M'ombaka e Congresso em 1983;
Reabilitação e recuperação integral do Hotel Presidente em 1984, assim como os hotéis;
Alameda, Turismo, Costa do Sol e Panorama em Luanda;
Construção de um hotel com 50 quartos em Luanda (Complexo da Vila Alice);
Recuperação de pequenos estabelecimentos similares hoteleiros e construção de alguns Centros Recreativos.
Formação de quadros do sector hoteleiro;
Por intermédio do Decreto Executivo nº.42/81 de 19 de Novembro do MINCI, os bares, cafés, casas de chá, cervejarias, restaurantes e estalagens foram alugados a privados, para cessão de exploração. Mesmo assim a rede hoteleira continuou e degradar-se.
Em 1988 em consequência do Programa de Saneamento Económico e Financeiro, iniciaram-se os contactos com a OMT. Assim começou o despertar do turismo em Angola.
Em 1988 cria-se a primeira empresa angolana de turismo ANGOTUR,LDA.
Negociação com Bureau do Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento com vista a integrar Angola no Projecto Regional sobre o Desenvolvimento do Turismo na África Austral e Oriental.
Inicia processo de adesão de Angola à OMT.
Em 1989, Angola adere à Organização Mundial do Turismo no decorrer da 8ª
Assembleia Geral da OMT realizada em Paris nos finais do mês de Setembro e
Principio do mês de Outubro.
Iniciou-se as primeiras comemorações do Dia Mundial do Turismo em Angola.
Em 1990, durante as comemorações do Dia Mundial do Turismo, promoveu-se a primeira
Conferência verdadeiramente multisectorial e as recomendações delas resultantes continuam a orientar os trabalhos do sector.
A adesão de Angola à OMT trouxe vantagens palpáveis e o benefício imediato traduziu-se na implementação do projecto “ REFORÇO Institucional do Estado Angolano no Domínio do Turismo “, projecto financiado pelo PNUD e executado pela OMT, consubstanciado nas seguintes acções:
Reestruturação da Direcção Nacional do Turismo;
Criação de um sistema de recolha, tratamento, análise e publicação de estatística do turismo;
Criação de um serviço estatístico informatizado na DINATUR;
Elaboração de propostas de Legislação Turística;
Capacidade dos quadros;
Incentivo à criação de empresas e agências de viagens e turismo, assim como à construção de associações profissionais privadas do sector como a HORESIL, AAVOTA e ADHA;
A organização de Administração Turística Nacional culmina com a criação em Julho de 1996 do Ministério de Hotelaria e Turismo que tem como política;
A recuperação, reabilitação e construção de infra-estruturas hoteleiras e turísticas
O ordenamento e planeamento turístico;
A formação dos quadros do sector;
A contribuição para a preservação e fortalecimento da identidade nacional, a paz integração e cooperação internacional.;
A promoção da imagem de Angola como potencial destino turístico;
A contribuição para a protecção, preservação e valorização dos recursos naturais, sócio-culturais e tradicionais do País;
O propiciamento do desenvolvimento harmonioso e sustentável da actividade turística nacional, logrando sempre que os seus benefícios no desenvolvimento sócio-económico para a melhoria da qualidade de vida da população angolana;


FERIADOS NACIONAIS:

Dia de ano novo; dia dos mártires da repressão colonial; dia do início da luta armada; dia do Carnaval; dia internacional da mulher; sexta-feira santa; dia internacional do trabalhador; dia internacional da criança; dia do fundador da nação e do herói nacional; dia dos Finados; dia da independência nacional; dia do natal

Provincias & Populações


Muana Puó - Romance escrito em 1969 e publicado em 1978.
Mayombe - Romance escrito entre 1970 e 1971 e publicado em 1980.
As Aventuras de Ngunga - Romance escrito e publicado em 1973.
A Corda - Peça teatral escrita em 1976.
A Revolta da Casa dos Ídolos - Peça teatral escrita em 1978 e publicada em 1979.
O Cão e os Calus - Romance escrito entre 1978 e 1982 e publicado em 1985.
Yaka - Romance escrito em 1983 e publicado em 1984 no Brasil e em 1985 em Portugal e em Angola.
Lueji, o Nascimento de um Império - Romance escrito entre 1985 e 1988 e publicado em 1989.
Luandando - Crônicas sobre a cidade de Luanda escritas e publicadas em 1990.
A Geração da Utopia - Romance que começou a ser escrito em 1972 e publicado em 1994.
A Gloriosa Família, o Tempo dos Flamingos - Romance publicado em 1997.
O Desejo de Kianda - Romance escrito em 1994 e publicado em 1995.
A Parábola do Cágado Velho - Romance. Começou a ser escrito em 1990 e foi publicado em 1997.
A Montanha da Água Lilás, fábula para todas as idades - Romance publicado em 2000.
Jaime Bunda, o agente secreto - Romance publicado em 2002.